domingo, 27 de abril de 2008

Histórias para ninar dragões


Ao fim da noite, os bombardeiros cessaram vôo, e a cidade, num rápido instante, parecia outra vez repousar no leito da paz.
Em uma das casas contempladas pela sorte, como se houvesse o temor de despertar o mal, falava-se baixinho:
- Mas, papai: e se eles acordarem?
- Não haverá perigo, princesa. Eu contarei novas histórias.


D'O Muro

Preto no branco


A arte de escrever é, por essência, irreverente e tem sempre um quê de proibido: algo assim como essa tentação irresistível que leva os garotos a riscar a brancura dos muros.

Mario Quintana

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